quinta-feira, 26 de maio de 2011

Análise da tela: Enterro na Rede de Cândido Portinari.

*Kelly Saraiva  


A pintura é composta inteiramente por linhas, em especial por linhas intensas, que dão a impressão de uma arte entalhada, sombreamento e em algumas partes de tri dimensão. Suas linhas (retas e curvas) são perpendiculares, pois a imagem é repleta de eixos.
A personagem na primeira camada apresenta dedos das mãos retangulares e pés circulares, seus braços e costas formam um triangulo assim como a rede que sobrepõe. A mulher na camada inferior é exclusivamente curva e sua mão fechada quase forma um círculo. Os homens são uma junção de retângulos, alguns inclinados (cabeças) outros por retângulos retos e em diagonal (pernas e braços).
 Em primeiro plano, uma mulher vestindo roupas esfarrapadas, mãos erguidas aos céus como se quisesse alcançar algo, seus joelhos não chegam a encostar no chão o que dá uma imp´pressão de movimento, como se ela estivesse se jogando ao chão em um ato de desespero. Em segundo plano, a rede em forma triangular que carrega o falecido, o ponto principal da tela. No terceiro plano os homens curvados, calças dobradas até o joelho, aparentemente cansados, que carregam nos ombros a rede, pequenas cabeças e grandes corpos o que denota pouca inteligência e muita força, por conta dos trabalhos manuais. Logo atrás, no quarto plano a segunda mulher, ajoelhada com a cabeça coberta em fervorosa oração lembra uma imagem sagrada. Pés descalços e aparentemente rachados são comuns entre os personagens. O artista notadamente usa os joelhos dobrados dos personagens para reforçar o pesar da morte. No quinto plano uma paisagem confusa, sem uma forma definida.
O contraste entre as cores traz um sentido fúnebre. Se bem observarmos a pintura poderia ser feita sobre qualquer cor (fria) quando se mantivéssemos os traços em cores fortes. Mesmo assim os elementos que compõem  a figura continuariam com mesmo o significado. 

domingo, 10 de abril de 2011

11 de setembro


*Railson Andrade
Em 2011 fará 10 anos do ataque terrorista aos Estados Unidos comandado pela Al-Qaeda. 11 de setembro de 2001 os olhos do mundo voltaram-se para as espetaculares Torres Gêmeas, o World Trade Center. Aeronaves sequestradas foram lançadas também contra o Pentágono, em Arlington,Virgínia, e na cidade de Shanksville, na Pensilvânia. Deixou 2.996 mortos. E abalou a economia mundial pelo fato das bolsas estadunienses ficaram fechadas por uma semana.
Algumas coisas mudaram nos Estados Unidos principalmente na questão da segurança, que está mais rigoroso com entrada de estrangeiros no país, reforçou a segurança nos aeroportos e estuda melhores formas para evitar sequestros de aeronaves.


E o mundo inteiro parou.


*Francisca Sheila

Grudados no vídeo, imóveis, os telespectadores do mundo inteiro assistem ao desenrolar dos acontecimentos de 11 de setembro. Tenho poucas lembranças de como reagi ao ver este atentado, na época eu era apenas uma criança, lembro de está em casa e ouvir a música do plantão da Globo, antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, vejo imagens de aviões penetrar nas torres, essas torres caírem e pessoas correndo, cercadas de uma nuvem de fumaça.
11 de setembro de 2001, estampou com toda clareza, o poder da imagem no mundo. A mídia anunciou e o mundo inteiro parou. A guerra de cadáveres, sofrimentos e muita emoção. Estávamos diante do maior atentado de todos os tempos, cerca de 4.500 mortos. Foi uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos. Na manhã daquele dia, o World Trade Center foi ao chão. Nos dias que se seguiram aos ataques, o papel do telespectador era fechar-se em casa e informar-se com notícias e vídeos que eram disparados para o mundo inteiro dando detalhes do que ocorria.
Todos com a atenção voltada para aquele inexplicável acontecimento. Começam os questionamentos, qual seria a versão oficial dos atentados? As motivações por trás deles e as partes envolvidas? A mando de quem fizeram isso? Quem saiu beneficiado nessa história? E por que incluir tantos inocentes?
Nove anos depois do ataque terrorista às torres gêmeas que ficará para sempre recordado como o 11 de setembro, muitas coisas foram ditas, porém, nem tudo já foi dito. A verdade é que o mundo parou pra ver. E as lembranças daquele ano ainda hoje voltam repleto de porquês que jamais foram respondidos.

* Texto escrito para disciplina de CRB, 2° período.

10/04/2011

A história que não tem fim.

*Maria Rhemylla Oliveira



11 de setembro de 2001, o mundo para. Os olhos e os ouvidos de todos voltados para os EUA. Ninguém acredita no que vê. Os noticiários de todas as emissoras dizem a mesma coisa: “As estruturas da maior potencia mundial está abalada”. E para os que ainda assim não acreditam os jornais impressos, online e televisionados reforçam a informação: “Atentados terroristas a Nova Iorque, o World Trade Center foi ao chão”. Por volta de 4.500 mortos, entre eles os 19 sequestradores. Quem são eles? A mando de quem fizeram isso? Ainda não sabíamos, mas uma coisa era certa, eles iriam pagar por cada dólar, cada tijolo e cada vida perdida nesse ataque.
Com a atenção do mundo voltada para os Estados Unidos, vendo-os como vitima, ficou notável que eles “tinham” todo o direito do mundo para iniciar uma guerra. E como se o próprio ataque não fosse motivo suficiente, ainda houve uma “descoberta” de armas biológicas no Afeganistão. E assim, iniciou-se a guerras, sem dó nem piedade. Guerra essa onde as maiores vitimas foram os civis. Depois da acusação de armas biológicas os Estados Unidos precisava provar a veracidade dessa informação. Porém nada foi provado, nada foi encontrado.
Quem foi vitima e quem foi culpado, isso depende do ponto de vista, ou seria da mídia? Enfim, sabemos que países se beneficiaram com este atentado, propositalmente, ou não, o beneficio está lá.
Dez anos se passaram desde este acontecimento, e tudo que me vem a memória, é a “musiquinha” do Plantão da globo, e as imagens de aviões se chocando contra torres, pouco me importava com o que acontecia no mundo, afinal uma criança de 9 anos de idade quer mais é sonhar e brincar. Sonhar com um mundo onde todos são bons. Sonhar com um mundo onde famílias não são destruídas. Sonhar com um mundo onde no final todos se entendem e vivem em total harmonia. Brincar de ser criança. Brincar de ser feliz.  Enfim brincar de viver.

OBS.: Texto para disciplina de CRB, 2° período  
10/04/2011


sábado, 9 de abril de 2011

Meninos, eu vi com os olhos de quem?

OBS.: Texto escrito para disciplina Comunicação e Realidade Brasileira 2º período.




*Kelly Saraiva

Quantos lados têm uma mesma história, dois lados e uma verdade? O problema é que existem verdades diversas do mesmo. 11 de setembro de 2001, cerca de 4.500 mortos, milhares de pessoas consternadas em suas casas, com o terror das imagens em Nova Iorque. No Afeganistão, 90% controlado pelo Taliban com uma lei islâmica, forte censura, extrema pobreza, mulheres privadas de participação social... Também por motivo do embargo ao país proposto pelos Estados Unidos.

Dois aviões atingem as torres gêmeas, outro cai no Pentágono e uma bomba explode no Congresso Americano, a maior potência do mundo com suas defesas abaladas. Toda a imprensa mundial voltada para aquele inexplicável acontecimento, os porquês começam a aparecer e com eles ainda mais interrogações. A primeira torre desaba, sua gêmea ruirá a seguir, pessoas desesperadas se jogam lá do alto, as imagens da colisão e ruína são repetidas exaustivamente, olhos vidrados e incrédulos por toda parte.

As especulações de acidente já não existiam mais, os repórteres repetiam atentado terrorista, com uma dúvida na voz... Como atentado contra os Estados Unidos, quem poderia? Novas notícias apareciam a cada minuto, onde estava Bush no momento exato, imagens de cinegrafistas amadores com todos os ângulos possíveis do desespero americano.

Como uma ferida aberta, o espaço vazio do World Trade Center no meio da cidade, começaram os resgates... Bombeiros, policiais, voluntários, toda a ajuda era bem vinda. Na TV médiuns, comentaristas, transeuntes... Qualquer opinião servia. Quem teria cometido àquela atrocidade e por que, não se sabia.

As semanas seguintes não foram mais do que um replay, os EUA (vítima), jurando que fariam os ‘vilões’ pagarem por seu crime e chorando seus mortos. Teorias de farsa, cerimônias em homenagem às vítimas, medo, um culpado, guerra, mais inocentes mortos... Ou seja, mais do mesmo, com olhos americanos.

Tudo que me lembro daquele dia é estar na rua, ouvir a música do plantão da globo, chegar na casa de alguém (não me lembro quem), de não ter prestado atenção na tela até ouvir comentários espantados sobre o acontecido, daí em diante, as lembranças se confundem com os replays das semanas seguintes...foi um ano difícil... A verdade é que aquele mal trouxe um bem pra muita gente grande, se as teorias de conspiração são verdade não sei dizer, o que eu sei é o que o mundo parou pra ver. Pelos olhos de quem você viu é o que vai te trazer a resposta.
07/04/2011